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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Expectativas - A Contramão da Realidade





Por mais que concorde com muitas teorias, sei que ainda escorrego na prática de grande parte delas. Constato que a união certa das palavras cria lógicas atraentes e que pode ocorrer um encantamento imediato pelas possibilidades que o seu conhecimento oferece. Se este é um fato comprovável, o mesmo acontece em relação ao risco de acreditar que o que parece lógico para mim tem garantia de se concretizar.
Constato, diariamente, que algumas atitudes e acontecimentos ensinam mais que mil palavras. Comprovam, em segundos, o que levaria um tempo enorme para apreender. Um dos motivos prováveis é que, apesar da lógica implícita nas palavras ou de meus desejos pessoais, a verdade só se revela inteiramente quando sua realidade se faz presente nos acontecimentos do cotidiano.
Um dos grandes desafios para o ser humano vencer diz respeito às expectativas criadas em relação a pessoas, acontecimentos e atitudes, para citar algumas. Apesar de fácil identificação teórica e lógica, elas dão vida a personagens e criam situações que são apenas projeção da própria imaginação. Mas devido à sutileza com que os fatos se movimentam, muitas vezes acreditamos que elas são certas de acontecer.
Ainda que ciente de tudo isto, foi necessário me decepcionar uma centena - ou serão milhares de vezes(?), para comprovar que não posso confiar, nem tomar decisões baseadas em meras expectativas. Isto não garante que já esteja livre do fascínio que exercem na mente. Construir verdades requer atenção constante para combater as possibilidades fantasiosas que se infiltram nas bases.
A conclusão é quase óbvia - as expectativas são pessoais, unilaterais e ninguém tem obrigação de preenchê-las. Somos os únicos responsáveis pelo que criamos! O foco de nossas expectativas não participou deste processo e nada tem a ver com isto!




Estratégia - Arte da Paz e da Guerra

 
O bom estrategista sempre tem a pergunta, a resposta ou a ação mais adequada para cada situação. Afinal, vencer os obstáculos que separam os vencedores dos que são vencidos requer eficiência e inovação contínuas para os que ocupam lados diferentes. Um ponto fundamental é conhecer as fortalezas e as debilidades de cada lado, para que as ações sejam eficazes e adequadas para os resultados perseguidos.
Em tempos de paz, este conhecimento é sempre utilizado para promover e permitir que ela se mantenha. As fortalezas de um lado são usadas para proteger as debilidades do outro. O conhecimento é empregado para harmonizar e favorecer o desenvolvimento conjunto. Entre empresas amigas e amigos, entre instituições que lutam em prol de um bem maior ou países que estabelecem laços de colaboração e amizade seu emprego é rotineiro, ainda quando não tenhamos consciência desse processo. O que move a todos é o anseio de suprir, o que no outro é carência, com a própria suficiência ou abundância e vice-versa.
Em tempos de guerra, mesmo que aqui se entenda este termo de forma mais ampla, além do  mero emprego de armas físicas, o caminho inicial é o mesmo - conhecer o lado opositor. São escolhidas as ações e o caminho mais adequado para chegar ao objetivo ou meta final, neste caso, bem diferentes do anterior. Enquanto o primeiro exemplo soma fortalezas e tira forças das debilidades mútuas com fins de edificar, o segundo combate as debilidades de um lado com as fortalezas do outro, com fins de conhecer e devastar seus domínios. Vence o lado melhor preparado!
Podemos comprovar o uso da estratégia em várias situações do dia a dia, pessoais ou profissionais. Apesar de sutil, costuma ser bastante eficiente! De um modo geral, o bom estrategista avalia o outro lado com perguntas e atitudes que seduzem a mente e encantam o coração, enquanto resguarda seus próprios sentimentos e pensamentos em prudente silêncio. Qualquer que seja a área, as ações serão escolhidas de acordo com os pensamentos e sentimentos que as movem.