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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

As Peças do Tempo





O tempo passou tão rápido! Nem bem começou janeiro, agora já é dezembro. Nesse piscar de olhos muitas coisas aconteceram. Algumas começaram e foram concluídas. Outras, nem sequer começaram! Outras tantas ainda são promessas e esperanças que o coração carrega! Comprovo que os bons e os maus momentos cumprem seu papel fundamental no equilíbrio da vida!
Amigos chegaram e partiram. Outros apenas partiram. Outros permanecem discretamente, a mostrar que ali se mantém um sentimento. Outros voltaram e tomaram meu coração de assalto e o transbordaram de alegria. Dessa forma aprendo que a alegria e a tristeza não se excluem e que ambas são benéficas sob algum ponto de vista, ainda que o desconheça.  
Mais que pedir, tenho a agradecer. Se contabilizar com sinceridade, posso constatar que recebi mais do que mereço, mesmo que seja menos do que esperava. Neste ponto preciso ter cuidado - a visão benevolente de mim mesma é sempre um obstáculo para as mudanças necessárias.
Como uma dança das cadeiras imaginária, tudo e todos se alternam à minha volta e peço a Deus que o que é bom perdure, mesmo que saiba que não é tão simples. Na transitoriedade dos fatos, escolho desejar coisas simples e esperáveis. Que o sol renasça e se ponha a cada dia, a noite acalme, a chuva umedeça, o calor aqueça, a dor seja tão suportável quanto o frio, que o amor se cure. Colocar em prática meus planos, fazer novos amigos – sem esquecer os antigos. Recomeçar sonhos do mesmo ponto em que pararam. Guardar o que foi bom e lembrar o ruim, para não repeti-lo.
Ao contrário da esperança, prefiro ser a primeira a renascer em mim!