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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O mar azul de Brasília!


O concreto corta o azul, demarcando a fronteira entre a natureza incomensurável criada por Deus e a cidade de asas, criada pelo homem. Cores revestem formas geométricas arrojadas que, alongadas na horizontal e na vertical, desenham o horizonte sem ocultar o céu. No coração da cidade a plataforma suspensa liga o norte com o sul, para levar e trazer pessoas de passos apressados. Carros deslizam velozes pelas pistas da esplanada, num vai e vem interminável e espalham-se pelos eixos, redesenhando seus caminhos de asfalto. No caos aparente, todas as formas se equilibram harmoniosamente nessa imaginária linha limítrofe, comprovando que nós, seres humanos, temos os pés firmados no chão, enquanto nossa mente sonha com o que está mais além. Na pressa de chegar e partir, poucos se dão conta que esta cidade é a síntese e o ponto de união entre o humano e o divino. Caminham indiferentes, acostumados à beleza, à diária poesia da luminosidade da lua e do sol que transformam em mar, o céu azul de Brasília.

Um comentário:

Unknown disse...

Simplesmente AMO essa cidade de beleza única, incomparável. Já cantava Djavan: "céu de Brasília, traço do arquiteto, gosto tanto dela assim...".