As lutas fazem parte do dia a dia de todos
nós. Muitas delas acontecem no silencio da própria intimidade e cada uma tem o seu
motivo principal: a saúde, o emprego, o estudo, o relacionamento, a preservação
da vida e da natureza, todos objetivando a conquista daquilo que qualificamos
como um bem. Em
prol delas, tolera-se o que parecia intolerável, tempos atrás. Porque a esperança
de realização impulsiona para frente, faz varar madrugadas, suportar dores e
sacrifícios.
Em contrapartida, em outros momentos e por razões
superiores, a luta de um se soma à luta do outro, que juntas se equivalem à
luta de um terceiro, quarto, quinto... Inicialmente duas, passam a ser quatro,
seis, dez, cem, mil, cem mil - aos pares, milhares de mãos se juntam na
conquista de um bem que reúne todos os outros e extrapola as conquistas e esperanças
pessoais. Cada Eu somado vira NÓS; o que antes era apenas um, se eleva a
potências inimagináveis. Os ideais se somam, as necessidades se correspondem, e
a dor que era apenas a minha e a dos outros, vira a dor da pátria! Vira a
doença que atinge a todos e que precisa de cuidados urgentes! Porém, o
paradigma é que, para isto acontecer, cada um de nós precisa melhorar e curar a
si mesmo, pois fomos nós que deixamos adoecer o nosso país!
Penso que ainda está em tempo de lutar por
ti, pátria amada! Lutar pelo direito de todas as gerações que nos sucederão a
herdar um país mais humano, mais responsável, onde o preconceito de nenhuma
ordem tenha espaço para se desenvolver. Onde a ganância de uma minoria não
retire o direito de todos à segurança, ao transporte, alimentação, educação, saúde,
entre outros. Assim como devem ser para todos as oportunidades - sem privilégios,
pois estes sim, sãos os verdadeiros discriminadores que alienam uma parcela da
população da realidade. Trabalhar não é vergonha e estudar deve ser direito
adquirido com o próprio esforço. Esta é a verdadeira Pátria, digna de ser
chamada de NOSSA!
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