É certo que uma das regras da boa educação
ensina que, ao encontrar ou escrever para pessoas de nossas relações, além do
cumprimento inicial, façamos as perguntas convencionalmente esperadas – “tudo
bem com você”, “como está sua saúde”, “o trabalho”, “a família” etc., o que dá
margem a que algumas pessoas passem a discorrer sobre seus infortúnios. Esta
atitude, além de reforçar o próprio estado interno, promove em quem ouve certo
incômodo, pela impossibilidade de modificar o estado manifestado. Por isso,
cuide para que a alegria sempre esteja presente em suas respostas, mesmo quando
a realidade é um pouco diferente. Esta atitude trás leveza à conversa e provoca
respostas também felizes. Naquele instante, esqueça um pouco suas próprias dificuldades
e espalhe o otimismo no ar - elas podem ser momentâneas, mas a impressão que
deixam no outro permanece.
Melhor falar de coisas boas, como o lindo dia
que faz; das diversas manifestações de amor e dos momentos de prazer que
acontecem em sua vida; dos sonhos realizados ou aqueles que ainda anela realizar.
Sobre as viagens feitas ou planejadas para outros lugares ou as pessoas
interessantes que entraram em sua vida – apenas para citar alguns temas. Esta
prática pode abrir possibilidades e atrair pensamentos que façam o coração
bater no compasso da alegria, de ambos os lados. Os acontecimentos podem até ser
os mesmos do dia a dia, mas ocorrerá uma mudança de foco, uma quebra de
paradigma. E o sol pessoal, que talvez estivesse encoberto, voltará a
brilhar...
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