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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Revelações de uma aprendiz de poeta

Sinto tudo o que escrevo, mas nem tudo que escrevo eu vivo. As palavras, nas mãos de uma aprendiz de poeta, se revelam em suas mil faces, mas todas elas estão subordinadas ao gosto de expressar sentimentos que são comuns a todos os corações. Escrevo meus pensamentos assim como quem tece uma malha, para entregar como um presente especial a alguém querido. Construo a trama com atenção e carinho para não perder o fio e assim evitar que tudo se desmanche ao toque da realidade. O escrito, assim como a malha, mais do que simplesmente agasalhar os pensamentos, deve emprestar beleza e proporcionar conforto e comodidade ao dia a dia de quem o lê. Muitas textos já escrevi, como quem tece um pensamento, que se transforma em um sonho, que desperta uma esperança e cria uma história de amor e superação. Muitas malhas já teci, como quem escreve uma carta de amor, onde ficam registrados pensamentos e sentimentos, recordações felizes de um outro tempo e que irão permanecer em quem a usou, mesmo depois que ela deixou de existir!

Um comentário:

Anônimo disse...

Escrever é algo mágico mesmo. Dá para se sentir tudo, mesmo sem jamais ter vivido. Toda a nossa criatividade, nosso potencial de ser vem à tona, né?!
Amo escrever! E a senhora está no caminho certíssimo!!!
Gostei muito do texto! Me identifiquei de verdade!
Beijinho,
Lanna