Um dia desses estava revirando o meu baú de lembranças, quando me deparei com algumas relíquias, assim chamadas pelo valor que possuem no altar do meu coração. Foi assim que encontrei fotos antigas da família, desenhos e bilhetinhos de meus filhos quando crianças, pequenos badulaques que trouxe de lugares distantes ou objetos que representam fatos vivenciados em algum momento da minha vida, que até hoje promovem movimentos internos de saudade, alegria e gratidão. Em cada uma encontro o significado da palavra inesquecível e jamais serão apartadas dos fatos que compõem a história da minha vida. Frente a elas comprovo que posso transitar entre dois tempos distintos, sem que nenhum deles se sobreponha ou perca em importância frente ao outro. Se existem essas preciosidades físicas, existem também as imateriais. Mesmo que não possam ser tocadas como as outras, estão impregnadas no ser que eu sou. São aquelas vitórias alcançadas depois de muita luta, doces sentimentos que sobrevivem à passagem do tempo, palavras que ouvi e que eu disse no momento certo, gestos de amizade que me resgataram e me devolveram a mim mesma e à minha própria vida. Todas as relíquias são atemporais, intransferíveis e pessoais, o que não impede a afinidade e o respeito de outros seres para com tudo àquilo que possui um valor especial para o meu coração.
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quarta-feira, 23 de maio de 2012
Minhas Relíquias...
Um dia desses estava revirando o meu baú de lembranças, quando me deparei com algumas relíquias, assim chamadas pelo valor que possuem no altar do meu coração. Foi assim que encontrei fotos antigas da família, desenhos e bilhetinhos de meus filhos quando crianças, pequenos badulaques que trouxe de lugares distantes ou objetos que representam fatos vivenciados em algum momento da minha vida, que até hoje promovem movimentos internos de saudade, alegria e gratidão. Em cada uma encontro o significado da palavra inesquecível e jamais serão apartadas dos fatos que compõem a história da minha vida. Frente a elas comprovo que posso transitar entre dois tempos distintos, sem que nenhum deles se sobreponha ou perca em importância frente ao outro. Se existem essas preciosidades físicas, existem também as imateriais. Mesmo que não possam ser tocadas como as outras, estão impregnadas no ser que eu sou. São aquelas vitórias alcançadas depois de muita luta, doces sentimentos que sobrevivem à passagem do tempo, palavras que ouvi e que eu disse no momento certo, gestos de amizade que me resgataram e me devolveram a mim mesma e à minha própria vida. Todas as relíquias são atemporais, intransferíveis e pessoais, o que não impede a afinidade e o respeito de outros seres para com tudo àquilo que possui um valor especial para o meu coração.
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