Nem tudo que eu penso eu faço e nem tudo que
faço é o que eu gostaria de fazer. Faço escolhas, depois me arrependo ou não consigo
esquecer a outra que perdi. Na vida certos momentos são como curvas fechadas, outras
vezes são calmos como retas; tem aqueles que parecem subidas íngremes, que, se
olho para trás, parecem um despenhadeiro. A corda da vida por vezes fica bamba e,
se caio, eu me agarro em mim e me levanto – depois saio por ai, como se nada
tivesse acontecido. Para não ficar presa na mesmice das horas, decido mudar a
rotina, para por fim à repetição desenfreada de velhas memórias. Renasço de
mim, me reinvento a cada dia. Sou muitas em uma só e ao mesmo tempo sou única,
mesmo sendo tantas. Quero viver a minha trajetória e descobrir o caminho que me
leve a me redescobrir. Ao renascer de cada dia, volto ao início e recomeço a
história. Dessa vez, para variar, eu me desejo um final feliz e mais sabedoria
para encontra-lo!
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