Cada vez que um grande homem morre o mundo fica mais pobre. Certamente não estou falando em termos financeiros. O valor aqui tem um sentido mais transcendente. Fica mais pobre de amor, de bondade, de compaixão. Fica mais pobre de esperanças e torna mais distante o ideal de um mundo compartilhado sem segregações de qualquer tipo: sem partidos, sem doutrinas, sem moedas, sem fronteiras, onde as raças signifiquem apenas os diferentes tons que deixam o mundo mais bonito e colorido... Um mundo em que os seres convivam em harmonia e pratiquem continuamente o amor ao próximo. Será este ideal uma utopia, um sonho de liberdade cada vez mais distante e impossível de alcançar?
Acompanhamos, no momento presente, atitudes
bem próximas de nós de imensa ganância, de egoísmo, de indiferença, corrompidas
pelo propósito de enganar para tirar proveito pessoal ou de tirar o que
pertence ao outro, sem nada oferecer em troca. Onde vale tudo para ter mais do que
para ser. Essas atitudes causam vergonha em quem ainda a tem na cara,
acrescentada de uma sensação de impotência e de abandono. A pergunta é imediata:
o que será de nós?
Mas, nem tudo está irremediavelmente perdido!
De tempos em tempos surgem aqueles que dedicam e empenham sua vida na luta para
cada ser humano ter direito à sua justa parte e seu devido lugar no mundo, que
nenhum ser vivente tenha o poder de tirar. Certamente não são perfeitos, mas na
simplicidade e humildade com que trabalham, espalham à sua volta a semente de
uma sociedade mais justa, onde todos tenham direitos e deveres iguais a
cumprir.
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