blog

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Atitudes novas fazem o ano novo


 
O final de um ciclo é o começo de outro, que poderá ser mais próspero e feliz, quanto maior seja a própria capacidade de rever e melhorar as atitudes praticadas no ciclo anterior. O ano não se renova por si só ou porque o calendário ganhou mais uma unidade. Qualquer mudança, por menor que seja, requer sua participação. Para isto, imagine, crie, trace planos, teça sonhos – um ano novo começa dentro de você!
Se algo não está bem em sua vida, mude! Mas, não caia no exagero de querer jogar tudo que é passado fora. Deixe para trás apenas o que pesa, o que sufoca, o que não faz você feliz. Esta é a melhor forma de seleção. Se quer ser amado por alguém, ame mais e primeiro. Não espere sentado que o amor venha até você. Se quer ser feliz, enxergue e agradeça todos os pequenos motivos de alegria que ficam invisíveis frente aos problemas que surgem a todo instante. Se quer se destacar naquilo que faz, escolha fazer algo que você goste. Vai ficar mais fácil e mais divertido vencer! Mas, se não conseguir conciliar o que faz com o que gosta, pratique o óbvio – faça o que faz bem feito, para terminar mais depressa! E se você quer receber um pouco mais de atenção das pessoas, dê você um pouco mais de atenção a quem está à sua volta. Todas as melhorias que desejamos em nossa vida para o próximo ano, começam com a melhoria em nós mesmos. A vida apenas responde às nossas atitudes.
O que posso desejar para nós é que possamos reservar um tempo mais para os amigos, para as conversas, para os passeios e para as nossas pequenas porções de felicidade diária! Mantenho a confiança inabalável que faremos a nossa parte para que o Ano seja realmente Novo em tudo!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Em nome de quem?





















Em nome de quem você sonha seus sonhos ou busca suas conquistas? Em nome de quem você trabalha, trava suas lutas, conquista suas vitórias? Em nome de que ideais estuda e pesquisa, algumas vezes sem descanso? Em nome de quem espera, mesmo na dúvida se alguém irá chegar?
Muitas vezes usamos o nome de Deus para pedir, o do outro para culpar, de outro ainda para justificar nossa dor. Mas e a dor de tantos anônimos, em nome de quem vamos debitar? Em nome de quem omitimos os fatos reais, para não encararmos a verdade? Em nome de que verdade ferimos? Em nome de que pressa deixamos de ouvir? Em nome de que desculpa abandonamos a luta em defesa do mais fraco? Em nome de que justiça gritamos para intimidar quem não pode se defender, enquanto tememos enfrentar quem pode revidar à altura? Em nome de que interesses deixamos de expressar nossa palavra, para não expormos nossas próprias fraquezas?
Sempre existe um nome pelo qual levantaríamos uma bandeira ou lutaríamos pela causa, especialmente quando precisamos convencer a outros e a nós mesmos do que pensamos ser uma verdade. Porém, quando este ato extrapola o universo individual, quando não alcançamos pacificamente a unanimidade nas decisões e ações a serem tomadas, muitos erros e atrocidades são cometidos em nome de uma minoria mais forte e mais poderosa!

Pedaços esquecidos de vida...



Existem recordações que não são minhas e que, mesmo assim, assombram minhas lembranças. Leio-as como uma estranha, ainda que algumas pessoas e lugares sejam familiares. Não tenho outra alternativa senão aceitar que não faço parte do grupo e que em nada contribuí para a construção da história. Minha participação se reduz a acompanhar encontros e desencontros, sem poder me inserir outra vez no contexto.
Porém, nada tenho a reclamar – a escolha de voltar foi minha, na esperança de reduzir distâncias e o tempo compartilhado que não vivi. Se fosse usar a prova dos nove para conferir a validade deste resultado, descobriria que nesta matemática sou quase ignorante – nem mesmo sei identificar o valor das parcelas, dentro do enunciado. O que posso fazer é apenas acompanhar os acontecimentos – de hoje ou de outrora, sem ter vivências para formular o meu próprio discurso.
Por mera ilusão ou simplesmente por saudades do que não fui e do que não tive, desejei resgatar pedaços esquecidos de vida, como se fosse possível voltar a viver o passado no presente, para me antecipar ao futuro - tudo de uma só vez!