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sexta-feira, 28 de setembro de 2012
A Pedra do Tempo
Sento na pedra do tempo e aguardo que o transcorrer das horas me permita saber as coisas que não sei e revele como posso me encontrar. Um sentimento de compaixão universal me acolhe, acalenta meu espírito e ameniza a dor que é parte do existir. Vivo em mim; luto por mim! Vislumbro o horizonte amplo e sereno, onde as tempestades se tornam menos frequentes, o que permite ver o azul do céu e o sol que agora volta a brilhar.
Memórias de antigos sofrimentos tentam se aproximar e as transmuto em luz, para me orientar pelas sendas do presente, mas retiro delas todo o poder de fazer-me sofrer. Nada que acontece é imposto, porque tudo é decorrente de minhas escolhas, mesmo quando as minhas escolhas mudam.
Uma vez tive um sonho, onde era apenas um ponto de luz no universo, que representava minha consciência individual. Buscava por outros pontos de luz, outras consciências individuais, porque sabia que o conhecimento do Todo seria a união de todos os conhecimentos individuais. Em cada um de nós existe uma pequena parte do todo universal, ainda que não seja possível compreender isto imediatamente. Ainda que seja preciso viver muitas vidas para descobrir que ninguém é mais que o outro e que todos somos apenas Um!
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