Deparei-me, um dia desses, com a foto do Castelo de Neuschwanstein, na Baviera, Alemanha. Sua concepção foi esboçada por Ludwig II, grande admirador das artes. Este castelo serviu de inspiração para Walt Disney, quando concebeu o castelo para o filme de Cinderela e também para o que foi construído no seu parque temático. Ele é realmente lindo e faz pensar, por um breve segundo que, afinal, os contos de fadas têm um pezinho na realidade... Mas, sabemos que realmente não é assim. No mundo do lado de cá as situações não apresentam tanto colorido e perfeição. Contudo, as estórias foram tão bem inculcadas na nossa infância, que de vez em quando temos a ilusão de estar prestes a viver uma passagem digna de ser inserida e relatada junto com as outras, do lado de lá.
Ou
pode ser que, de forma não consciente ou proposital, desejamos ser heróis e
heroínas de alguma façanha fantástica! Uma prova disso é que todas as situações
que ultrapassam o limite da normalidade chamam a nossa atenção. Por isso os
personagens épicos, valentes e valorosos fazem tanto sucesso entre nós, meros
seres comuns. Mesmo temporariamente, seus relatos nos permitem escapar da
normalidade de nossa vida, para vivermos uma aventura incomum.
Nesta
categoria podemos inserir também aqueles que assumem o perfil desses
personagens, o que os torna igualmente atraentes. Especialmente, porque fazem o
impossível para ter os holofotes de nossa atenção sobre si. Atraem-nos e nos
encantam com suas palavras, enquanto descrevem suas façanhas e infortúnios. Nós
nos deixamos levar por suas estórias, quase sem perceber.
Poderíamos
dizer que, na sequência, temos representado no primeiro exemplo um castelo
real, de concreto. No segundo, castelos do mundo da fantasia e, por último,
meros castelos de areia...
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