A história relatada teve direito a
peripécias, perigos e situações inusitadas para os dias atuais. No início, fiquei
penalizada! Acolhi a angústia, compartilhei projetos e ações para minimizar as
perdas. Mas, chegado um ponto crucial, minha mente disparou uma campainha de
alerta! Afinal, era muito azar para acontecer de uma vez só na vida de uma
pessoa!
Daí para frente, literalmente
travei, perdi a naturalidade e esqueci a bondade! Até cheguei a considerar a
possibilidade de que antigas memórias estivessem a me pregar uma nova peça.
Poderia estar vendo uma tramoia, onde as circunstâncias é que faziam os fatos
parecerem absurdos. Mas, como saber se era uma e não outra a versão? Depois do
resultado consumado, tudo se torna lógico. Antes disso, temos apenas a dúvida.
O melhor a fazer diante dela, se não puder averiguar os fatos por fontes
seguras, é colocar os dois pés no chão. Consequências indesejáveis podem fazer
cair das nuvens, só de um empurrão.
No resumo da história, concluo
que, se o que parecia mentira fosse mesmo verdade, eu perdi o bonde dos fatos. Se,
pelo contrário, tudo foi mesmo uma mentira, minha mente não caiu no conto do
vigário – só não salvou meu coração!
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