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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Conto do Vigário




A história relatada teve direito a peripécias, perigos e situações inusitadas para os dias atuais. No início, fiquei penalizada! Acolhi a angústia, compartilhei projetos e ações para minimizar as perdas. Mas, chegado um ponto crucial, minha mente disparou uma campainha de alerta! Afinal, era muito azar para acontecer de uma vez só na vida de uma pessoa!
Daí para frente, literalmente travei, perdi a naturalidade e esqueci a bondade! Até cheguei a considerar a possibilidade de que antigas memórias estivessem a me pregar uma nova peça. Poderia estar vendo uma tramoia, onde as circunstâncias é que faziam os fatos parecerem absurdos. Mas, como saber se era uma e não outra a versão? Depois do resultado consumado, tudo se torna lógico. Antes disso, temos apenas a dúvida. O melhor a fazer diante dela, se não puder averiguar os fatos por fontes seguras, é colocar os dois pés no chão. Consequências indesejáveis podem fazer cair das nuvens, só de um empurrão.
No resumo da história, concluo que, se o que parecia mentira fosse mesmo verdade, eu perdi o bonde dos fatos. Se, pelo contrário, tudo foi mesmo uma mentira, minha mente não caiu no conto do vigário – só não salvou meu coração!

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