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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Deixar ir...



 
 
Há uma lição recente, que estou me esforçando para que se fixe em minha mente... A importância, frente a um novo começo, de antes cortar laços com o saldo negativo das experiências anteriores da vida. Só assim é possível recomeçar de alma lavada, livre de corpo e mente, sem travas, sem ranços. Isto não significa que devo esquecer o aprendido para ser feliz hoje – o desafio é não usar os mesmos parâmetros. A tendência inicial é carregar para a nova fase o fardo das decepções passadas, os ressentimentos, o medo de que tudo se repita exatamente igual. Isto coloca um freio no amor, afasta a alegria e a espontaneidade. Qualquer pequeno indício do velho se transforma numa certeza. Qualquer atitude no presente é avaliada pelas experiências anteriores. Como alguém consegue ser feliz assim?
Diante dessa tomada de consciência, decidi deixar ir pelos ares os receios construídos sobre fatos que não contribuíram para a minha felicidade. Decidi mudar o foco, mudar de jeito, trocar de esperança, trazer para a vida o risco de certezas diferentes. Evitar, a todo custo, que as dúvidas e desconfianças impeçam de experimentar o novo. Basta abrir a janela da vida e deixar o sol entrar. Deixar a brisa levar tudo que lembre o que vivi sem escolher. Agora escolho o que desejo viver, o que desejo permitir que fique e frutifique na minha vida. Hoje escolho viver - sem reviver... 

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