Há uma lição recente, que estou me esforçando
para que se fixe em minha mente... A importância, frente a um novo começo, de
antes cortar laços com o saldo negativo das experiências anteriores da vida. Só
assim é possível recomeçar de alma lavada, livre de corpo e mente, sem travas,
sem ranços. Isto não significa que devo esquecer o aprendido para ser feliz
hoje – o desafio é não usar os mesmos parâmetros. A tendência inicial é carregar
para a nova fase o fardo das decepções passadas, os ressentimentos, o medo de
que tudo se repita exatamente igual. Isto coloca um freio no amor, afasta a
alegria e a espontaneidade. Qualquer pequeno indício do velho se transforma
numa certeza. Qualquer atitude no presente é avaliada pelas experiências
anteriores. Como alguém consegue ser feliz assim?
Diante dessa tomada de consciência, decidi deixar
ir pelos ares os receios construídos sobre fatos que não contribuíram para a
minha felicidade. Decidi mudar o foco, mudar de jeito, trocar de esperança,
trazer para a vida o risco de certezas diferentes. Evitar, a todo custo, que as
dúvidas e desconfianças impeçam de experimentar o novo. Basta abrir a janela da
vida e deixar o sol entrar. Deixar a brisa levar tudo que lembre o que vivi
sem escolher. Agora escolho o que desejo viver, o que desejo permitir que fique
e frutifique na minha vida. Hoje escolho viver - sem reviver...
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