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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Evidências...





É quase impossível manter-se indiferente diante dos últimos acontecimentos. Apesar da sensação de impotência que deixa a todos acuados, um clamor íntimo, misto de vergonha e revolta, ecoa entre as paredes da sensibilidade e responsabilidade pessoal do cidadão comum. Enquanto tudo é possível e permitido para uma minoria, a grande massa luta para pagar a própria sobrevivência e a do alheio, mesmo que este alheio seja o seu próprio executor. Dois pesos, duas medidas. O privilégio de uns poucos interfere e vai contra todos os Direitos Humanos (?) dos demais.
Para aumentar a nossa insegurança, a impunidade agora se estende à marginalidade. Continuam a matar, com ou sem motivo algum, pois a passagem pela cadeia é transitória. A menoridade os protege de tudo – da lei ou da reação dos parentes de quem mataram a sangue frio e até da lei. A segurança pública está um caos, na cidade que antes oferecia a melhor qualidade de vida do país. Moradores responsáveis são assassinados sem que se comprove a iniciativa de protegê-los, por parte das instituições que existem para isto. As reações são seletivas e quando acontecem, são dirigidas para casos de interesse pessoal das corporações.
Diante das últimas evidências, pergunto-me: para que lado caminha a humanidade?
 

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