Tão certo quanto um resultado matemático, os fatos que antes causavam sofrimento um dia param de doer e acontece a tão desejada libertação! É preciso apenas ter paciência até que as somas de todas as ausências, medos, inseguranças, tristezas, desamor sejam zeradas e passem a fazer parte de um passado que não desejo repetir.
Com a
alma renovada faço as malas para seguir em frente. Lembro de colocar na bagagem
o propósito de ser eu mesma, com possíveis qualidades e prováveis defeitos. Deixo
para trás a ilusão de ser o que a imaginação ou a vontade dos outros inventou,
mesmo sem pedir minha permissão. Entre o que posso ser e o que o outro quer que
eu seja, existe uma diferença que fica evidente na convivência diária. Na
verdade, esta é uma equação difícil de ser igualada e, por melhor que faça,
sempre deixarei a desejar - até mesmo para mim. Já comprovei inúmeras vezes,
que é impossível agradar a todos!
À
medida que desapego-me da obrigação de ser o que não sou, tenho melhores
condições de recuperar o controle de minha vida e caminhar para o futuro de
braços abertos para o novo. Serei quem verdadeiramente sou, até onde e quanto
consiga. Como não tenho qualquer garantia de que as minhas ações futuras
serão acertadas, permito a mim mesma mudar de opinião sempre que os fatos estiverem
em desacordo com meu compromisso de ser feliz!
Ao novo!
Ao novo!
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