Nada mais é como foi antes. O que
importa hoje não é o que importava tempos atrás. Tudo está mudando e,
infelizmente, não posso dizer que é sempre para melhor. Bens materiais
desperdiçados. Bens morais que foram se perdendo enquanto juntamos
quinquilharias que não podemos levar para lugar algum. Individualidades
invadidas, questionadas e massacradas em nome de uma igualdade não condizente
com a diversidade que Deus criou. Luta-se por ideologias, por poder, pela cor,
pela religião, pelas opções - menos pela vida. A intolerância entre os diferentes
deixa de lado a semelhança do gênero humano. Aliás, humano? Como se comprova
esta condição? Com a ciência ou com o amor? Torna-se inimigo aquele que não
pensa, vive ou sente igual, apesar de compartilharmos o mesmo espaço na criação.
Vivemos no mesmo planeta – lindo, abençoado, rico de recursos, completo de
possibilidades, enquanto muitos ainda creem que o paraíso virá depois. Não
cuidamos, não conservamos, não protegemos o nosso mundo – especialmente de nós
mesmos. Não nos sentimos responsáveis com o que fazemos a ele. Pela ignorância
das consequências, infringimos todas as leis que regem o universo. Na pressa
inconsciente de chegar à parte alguma, delegamos para as gerações futuras a
resolução de todos os problemas que criamos e corremos o risco de que não haja futuro
para as próximas gerações.
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