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sexta-feira, 27 de março de 2015

Panaceia Para Todos os Males





Quando os princípios morais que regem a vida de um ser são flexíveis, constatamos que quanto mais poder ele tenha, mais difícil fica que as consequências de seus próprios atos cheguem até ele, protegido por um escudo de privilégios. Há sempre a possibilidade de empurrar para o outro, o que cabe a si mesmo como responsabilidade e, deste, para outro, mais outro e assim sucessivamente, até que a ninguém caiba a culpa ou punição pela falta cometida. A inteligência desta ação está no fato que, ao ser dividida entre muitos, ela passa a não ser de ninguém, individualmente. Para dar veracidade às aparentes punições, alguns são jogados aos leões, para fingir imparcialidade e impedir que as ações alcancem os realmente responsáveis.
Este falso remédio tem sido utilizado repetidamente através dos tempos, sempre para o benefício de muitos e o bem geral dos interessados, como panaceia para os males físicos e morais que os atacam e que, por isso mesmo, nunca se curam. 

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