Quem somos realmente nós, que ocupamos hoje este
planeta? Viajantes de outras galáxias, de outras dimensões ou de diferentes
tempos, talvez expulsos de onde viemos por mau comportamento? Ou será que somos
apenas o resultado da evolução das espécies através das eras, mesmo que ainda
nos falte muito de evolução real?
Quando observo o firmamento em uma noite
estrelada ou encanto-me com a beleza das paisagens que me rodeiam, deixo-me
levar por pensamentos e perguntas que possam trazer um pouco mais de luz sobre
nossa condição de ocupantes transitórios deste planeta. Infelizmente, nosso
comportamento ainda deixa a desejar em muitos aspectos, desde a convivência entre
os semelhantes à preservação e valorização das dádivas da natureza que nos
acolhe.
De forma geral, o desejo humano de ter se
sobrepõe aos princípios universais de amor e de bem. Supera o anelo de ser e
sustenta a regra de que vale tudo para alcançar os fins perseguidos. Vale tudo
para ter mais em relação a si mesmo e ao outro. Cabe a cada um decidir qual a
moeda que considera de maior valor. Pode ter a cada dia mais amor, mais
honestidade, mais compaixão, mais entendimento. Ou apenas ter mais dinheiro,
mais egoísmo, mais ganância, mais poder.
De toda forma, é fundamental fazermos nossas
escolhas e mudarmos de comportamento enquanto ainda há tempo. Nosso corpo
perecível dura apenas o tempo restrito de uma vida e as coisas físicas que acumulamos
neste mundo permanecerão em seu lugar de origem. Que eu saiba, nem mesmo nos
labirintos escuros dos palácios já se descobriu o segredo da imortalidade
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