blog

sexta-feira, 27 de março de 2015

Uma Janela Para o Tempo





Quem somos realmente nós, que ocupamos hoje este planeta? Viajantes de outras galáxias, de outras dimensões ou de diferentes tempos, talvez expulsos de onde viemos por mau comportamento? Ou será que somos apenas o resultado da evolução das espécies através das eras, mesmo que ainda nos falte muito de evolução real?
Quando observo o firmamento em uma noite estrelada ou encanto-me com a beleza das paisagens que me rodeiam, deixo-me levar por pensamentos e perguntas que possam trazer um pouco mais de luz sobre nossa condição de ocupantes transitórios deste planeta. Infelizmente, nosso comportamento ainda deixa a desejar em muitos aspectos, desde a convivência entre os semelhantes à preservação e valorização das dádivas da natureza que nos acolhe.
De forma geral, o desejo humano de ter se sobrepõe aos princípios universais de amor e de bem. Supera o anelo de ser e sustenta a regra de que vale tudo para alcançar os fins perseguidos. Vale tudo para ter mais em relação a si mesmo e ao outro. Cabe a cada um decidir qual a moeda que considera de maior valor. Pode ter a cada dia mais amor, mais honestidade, mais compaixão, mais entendimento. Ou apenas ter mais dinheiro, mais egoísmo, mais ganância, mais poder.
De toda forma, é fundamental fazermos nossas escolhas e mudarmos de comportamento enquanto ainda há tempo. Nosso corpo perecível dura apenas o tempo restrito de uma vida e as coisas físicas que acumulamos neste mundo permanecerão em seu lugar de origem. Que eu saiba, nem mesmo nos labirintos escuros dos palácios já se descobriu o segredo da imortalidade 

Nenhum comentário: