Entre as ilusões do palhaço e
os sonhos da bailarina a vida acontece... Enquanto ele quer esquecer as
próprias tristezas fazendo aos outros sorrir, a bailarina dança para fazer com
que eles se lembrem de seus próprios sonhos para realizá-los. Assim, no equilíbrio
dos opostos, eles se completam.
Um dia o palhaço perguntou
para a bailarina:
- Como consegues ser tão graciosa e tão feliz, enquanto o mundo é tão escuro e triste? Será teu mundo tão diferente do meu?
Ao que bailarina respondeu:
- O mundo tem exatamente as cores que eu dou a ele e a leveza de meus próprios pensamentos. Mas a minha simples presença faz acreditar que os sonhos se realizam.
O palhaço então retruca:
- "Para mim a realidade é uma sepultura - os sonhos morrem quando se realizam. Por isso é necessário re-sonhar, começar tudo outra vez. Prefiro a ilusão, que não tem compromisso com a realidade. É ela que me faz viver."
A bailarina fica pensativa por alguns segundos, depois pergunta.
- Como consegues fazer sorrir aos outros, se no teu coração és tão triste?
O palhaço olhou a bailarina longamente e respondeu.
- "Preciso fazer sorrir para acreditar que a minha tristeza fica mais leve. Preciso dessa ilusão de alegria para esquecer meus próprios pensamentos feios e escuros."
A bailarina concluiu pensativa:
- Ainda prefiro trocar todas as tuas ilusões por meus sonhos, porque eles podem se realizar, enquanto as tuas ilusões se desfazem. Diferente de ti acredito que os sonhos, quando se realizam, frutificam. Estou sempre re-sonhando - o sonho dentro de outro sonho, eternamente...
- Como consegues ser tão graciosa e tão feliz, enquanto o mundo é tão escuro e triste? Será teu mundo tão diferente do meu?
Ao que bailarina respondeu:
- O mundo tem exatamente as cores que eu dou a ele e a leveza de meus próprios pensamentos. Mas a minha simples presença faz acreditar que os sonhos se realizam.
O palhaço então retruca:
- "Para mim a realidade é uma sepultura - os sonhos morrem quando se realizam. Por isso é necessário re-sonhar, começar tudo outra vez. Prefiro a ilusão, que não tem compromisso com a realidade. É ela que me faz viver."
A bailarina fica pensativa por alguns segundos, depois pergunta.
- Como consegues fazer sorrir aos outros, se no teu coração és tão triste?
O palhaço olhou a bailarina longamente e respondeu.
- "Preciso fazer sorrir para acreditar que a minha tristeza fica mais leve. Preciso dessa ilusão de alegria para esquecer meus próprios pensamentos feios e escuros."
A bailarina concluiu pensativa:
- Ainda prefiro trocar todas as tuas ilusões por meus sonhos, porque eles podem se realizar, enquanto as tuas ilusões se desfazem. Diferente de ti acredito que os sonhos, quando se realizam, frutificam. Estou sempre re-sonhando - o sonho dentro de outro sonho, eternamente...
* Dedico a inspiração para escrever este texto ao diálogo
travado com um poeta e grande amigo, pelo qual tenho um carinho sincero e
grande admiração!
Um comentário:
Delicadeza extrema em cada linha.
Gostei muito, Iris.
Respeitoso abraço!
Postar um comentário