Muita gente acredita que, à medida que envelhecemos, perdemos a capacidade de aprender ou de recomeçar. Acredita-se também que devemos ficar quietinhos no nosso canto e esquecer nossos sonhos - enfim, que devemos “dependurar as chuteiras”. Nunca aceitei essa tese! Diariamente procuro alargar meus horizontes, vencer pequenos ou grandes desafios, aprender coisas novas – um jogo, uma atividade manual, uma língua estrangeira, uma maneira diferente de fazer algo que já faço de olhos fechados. Por esse dias aprendi a fazer Sudoku. Parece pequeno, mas o que importa é manter a capacidade de análise e a mente ágil.
A cada novo dia que amanhece, a vida recomeça outra vez. Então, o único erro irreversível que posso cometer é não tentar, não aprender mais ou não me arriscar, por medo de perder. Recomeço sempre com um saldo, positivo ou não, mas nunca recomeço do zero. Isto pode se aplicar a praticamente todas as áreas da vida – amor, profissão, relações interpessoais, novas áreas de atuação ou novos aprendizados. Sou a soma do que fiz, do que preparei para mim mesma no passado - isto é inegável. Mas, a cada dia tenho o direito e a oportunidade de escolher e percorrer novos ou velhos caminhos - acrescentando ou dando continuidade ao feito anteriormente. O direito de recomeçar é inerente à vida humana e conta com o aval divino – basta olhar a própria Criação.
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