vou despir-me lentamente de meus versos...
de todos os sonhos que contaram
das ilusões que criaram -
nelas já não sei se posso crer!
vou limpar lembranças em comum vividas
a razão de ser da esperança alimentada.
deixar passar essa dor de perder-me,
aos poucos, ao perder-me de você.
vou encarar a solidão revelada
antes disfarçada entre longas esperas
antes escondida entre vãs promessas
de amor, que não teria fim.
e assim, completamente nua,
entregar-me nos braços da verdade.
construí castelos de nuvens,
desejei segurar uma estrela.
confiei que seria possível
simplesmente, amar e ser feliz!
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