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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Tudo termina assim, meu amigo...


Tudo termina assim – sem aviso prévio, como se a vida fosse apenas uma luz que alguém descuidado apagou... Para os que ficam, chega a dor, fica o susto de quem foi surpreendido por um fato que, pese a isto, a ninguém vai poupar, quando for chegado o momento. Chega a saudade que, compensatória, preenche o vazio que nenhuma outra presença  poderá preencher. É difícil aceitar o quanto tudo é tão tênue nesta vida, tão frágil, ainda que acreditemos – e confiemos, que somos fortes e haveremos de vencer todas as batalhas... Mas, quando vencemos realmente? Vencemos fatos, episódios, ou quando alcançamos que o melhor de nós fique impregnado naqueles que nos conheceram? Este fato inevitável também traz consigo a prerrogativa de fazermos uso um pouco mais consciente da reflexão, da autoavaliação. É o momento de nos perguntarmos o que haveremos de fazer para, quando o nosso momento chegar, ele nos encontre nas melhores condições.

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