Até então sentira um certo “orgulho” em se autodefinir sobrevivente, como se isto fosse um possível mérito pessoal! Porém, ao avaliar acontecimentos recentes, começou a se perguntar se não seria principalmente por missão – aliás, uma missão que precisava urgentemente descobrir qual era, já que o tempo para seu cumprimento ficava cada vez mais curto! Por isso, o fato de se sentir uma sobrevivente deixou de ser apenas alegria – sentia agora o peso imaterial da responsabilidade em atender a esse compromisso mudo, que assumira em algum momento de sua existência.
Contudo, algo era inegável - em todas as ocorrências vividas identificou a manifestação de um PODER MAIOR, que está muito além das forças ou simples desejo humano. Percebeu que, em todas as circunstâncias, fora um instrumento para mostrar que todos os seres têm em si esse poder. Cabe a cada um colocar-se a favor dele, ao atuar com uma atitude positiva diante das adversidades.
O renascer das cinzas, que tanto admirava e a identificava com a imagem da Fênix, expressa exatamente essa fusão entre a força que deve existir em cada um de nós, com a FORÇA MAIOR. Afinal, só renasce aquele que quer, que luta, que não se intimida diante de possíveis obstáculos! Aquele que confia nessas duas forças torna-se maior e mais forte – assim ultrapassa qualquer situação que venha a se interpor às suas vitórias!
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