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quarta-feira, 14 de julho de 2010

A matéria volátil de meus sonhos



Entre meus devaneios
no porto que sou espero -
não um marinheiro
a mais, qualquer...

Quero e procuro ele, apenas ele.
O marinheiro em cujo mar
eu navegue
que desvende meus mistérios
que traduza meus anseios.
Que ensine o caminho
que nos leve ao encontro
de nós mesmos...

No cais de meus sonhos
olho o horizonte.
Não sei de onde ele vem
Por onde andou até chegar aqui. 
Apenas sinto o seu chegar
Pelo vento que traz seu cheiro
Nos pequenos sinais
que o (a)mar em meu corpo revela.

Acelero o sonho.
Quero que ele chegue ligeiro...
Mais rápido que o pensamento,
que meu coração adivinha! 

Peço apenas que não deixe
que os ventos o levem de volta,
a tempestade desvie seu curso
que a esperança acabe.
Pois a vida tem pressa,
não espera -
ela apenas passa...

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