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terça-feira, 13 de julho de 2010

Odisseia de uma alma



guardei você nos meus sonhos
alimentei com doces esperanças
junto guardei lembranças tantas
para manter acesa a nossa chama.

de malas prontas,
levou-me longe o destino
árduo fez meu navegar:
vaguei por muitos mares
perdi âncoras,
avistei distantes portos,
sem ter vontade de ficar

nômade de muitas vidas,
venci batalhas invencíveis.
no deserto de miragens que atravessei,
encontrei três oásis,
neles alimentei as minhas forças
para seguir em frente o meu destino.

indiferente aos meus tropeços,
corria o tempo sem parar.
sozinho, o coração seguia em frente,
buscava, por desertos e mares,
onde estava o seu lugar.

depois de uma vida de esperas,
pode o destino esta odisseia terminar.
tirou você dos meus sonhos,
trouxe de volta a esperança,
despertou também lembranças tantas,
para reacender a antiga chama.

enfim descanso:
vislumbro o porto,
que pode acolher a minha alma.

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