Todos nós temos uma zona de conforto em nossa vida e, de maneira variada, relutamos com todas as nossas forças em sair dela. Isto não quer dizer que ela proporcione o melhor estado interno, o mais seguro ou o mais feliz. A zona de conforto representa o conhecido, o suportável e fica ali, bem no limiar da dor. Depois dela, definitivamente não sabemos o que virá. É justamente essa dúvida que paralisa nossas ações e as decisões que podem abrir as portas para o desconhecido. Preferimos ficar seguros do lado de cá, afinal, “não está de todo ruim”. Deste lado sabemos o que esperar – mesmo que seja nada. Esse é um dos motivos pelos quais sentimentos que já acabaram ou escolhas que não fazem mais sentido, se arrastam e arrastam nossas vidas. Aferrados ao medo de um recomeço, preferimos a certeza da dor à dúvida de talvez ser feliz.
Entretanto, quando a audácia e segurança pessoal ocupam o lugar do medo, muitos seres se arriscam a abrir essa porta imaterial, a fim de pesquisarem o que está mais além. Se chegam a fazê-lo, podem descobrir que, afinal, deixar a zona de conforto não é tão mau assim. É apenas o primeiro passo para despertar a própria capacidade de mudar a vida e descobrir que pode ser até ainda mais feliz.
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